A espectativa é grande! E a aproximidade da realização de um dos maiores espectáculos do mundo assim o exige: os espanhóis invadem o Eurovision em Portugal.
O Altice Arena junto ao Rio Tejo acolherá a final do Festival da Eurovision que será transmitido para mais de 200 milhões de espectadores em todo o mundo.
Este grande evento mediático despertou o interesse dos espanhóis invadirão o Eurovision num número a rondar as 15.000 entradas das 40.000 disponíveis.
Aliás, a invasão dos espanhóis, britânicos, alemães e de outras nacionalidades ao Eurovision 2018, terá um impacto económico na cidade de Lisboa de 25 milhões de euros.
E segundo a Câmara Municipal de Lisboa, para além dos espectadores oficiais do festival, adicionando as festas paralelas alusivas ao Eurovision Lisbon 2018, esse número subirá aos 100.000.
Portugal e Lisboa “continuam na sopa”, e para noticiar os 43 participantes do mais importante festival europeu, mais de 1.600 jornalistas de todo o mundo estarão presentes em terras lusas.
Graças à vitória de Salvador Sobral em Kiev, Lisboa receberá o Eurovision nos dias 8,10 e 12 de Maio, que terá um investimento para a sua organização de 20 milhões de euros.
Para Gonçalo Reis, presidente do conselho de administração da RTP (rádio e televisão pública portuguesa) garante que “este será o festival mais económico e criativo”.
Ao contrário de Salvador Sobral, a representante lusa: Claúdia Pascoal que interpretará a canção “O Jardim”, tem uma expectativa muito baixa nas casas de apostas para vencer o Eurovision 2018.
É curioso que a eleição do representante português ao Eurovision 2018, através do simbólico Festival RTP da Canção, que se realizou em Guimarães teve envolta em grande polémica.
O grande favorito para vencer este festival, Diogo Piçarra, desistiu da competição depois de ser acusado de plágio.
Os espanhóis invadem o Eurovision 2018 sobretudo para apoiar os seus representantes: Amaya e Alfred que interpretarão “Tu Canción”.
Porém, esta canção tem sido fértil em memes, e os Simpsons não faltaram à chamada.
A convulsão política e o conflito catalão também não podiam faltar.
A oferta do livro “España de mierda” que o catalão Alfred deu à navarra Amaya despertou a cólera dos mais sensíveis e dos espanholistas.
Mas Alfred defendeu-se dissendo: “não entendemos porquê não se pode oferecer um livro a uma pessoa. Não é um livro que fale de política, nem independentismo, nem fala mal de Espanha, simplesmente é uma sátira ao país”.
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