Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) aponta que a taxa de desemprego ficou pelos 7,8% em Fevereiro passado.
Comparando como o período homológo no ano passado reparamos que houve uma melhoria acentuada. Em fevereiro de 2017, a taxa de desemprego em Portugal fixou-se em 9,9%.
O INE estima que oficiamente que em Fevereiro do presente ano cerca de 406,8 mil pessoas estavam em situação de desemprego. Este resultado representa uma melhoria de quase 20%.
Também no que concerne ao desemprego jovem (dos 15 aos 24 anos), o INE indica também algumas melhorias nesta faixa etária.
Neste período de tempo a taxa de desemprego jovem situou-se 21,4%. E no período no ano transacto foi de 21,5%. Contudo comparando com Janeiro de 2018, essa melhoria foi muito ténue, ficou-se nos 21,5%.
Em Espanha os números do desemprego são menos animadores.
Para a Organização Internacional do Trabalho (OIT) prevê que a taxa de desemprego seja de 15,4%. Relacionando com o seu vizinho português tem percentualmente o dobro da taxa de desenprego.
Todavia, esta organização internacional aponta também para dados menos positivos como sejam os 17 milhões trabalhadores que têm empregos vulneráveis.
Dentro dessa cifra, 4 milhões de espanhóis estão em situação especialmente vulnerável, não só por estarem no desemprego ou por terem trabalhos muito precários, mas também por viverem em casas de renda muito baixa.
Esta descrição é feita no primeiro estudo da população especialmente vulnerável em Espanha, que foi apresentado pelo colectivo “Juntos por el empleo de los más vulnerables” que é coordenado pela Accenture e colaborado por mais de 1000 entidades, entre as quais a Cruz Vermelha Espanhola e a Obra Social La Caixa.
Entre as comunidades espanholas que mais sofrem com esta situação tão delicada economicamente, está em primeiro lugar a Andaluzia com 1.200.000 pessoas, cerca de 30%, seguindo-se Catalunha com 12% e a Comunidade Valenciana com 10%.
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