No início deste mês a África foi assolada pelo ciclone Idai, que criou uma absurda destruição em Moçambique.
A absurda destruição foi como chamou o galadoardo escritor moçambicano, Mia Couto, ao nível de calamidade que atingiu a região da cidade da Beira.
Mia Couto que é também presidente da Fundação Fernando Leite Couto apelou através de um texto publicado na página oficial da sua fundação à solidariedade de todos.
Para frenar as consequências do ciclone Idai a Fundação Fernando Leite Couto já abriu uma conta bancária para receber donativos para minorar o sofrimento dos moçambicanos perante esta absurda destruição.
Para além de Moçambique, esta absurda destruição também afectou severamente o Zimbabué, Malawi e Madagáscar.
As vítimas mortais originadas por este fenómeno da natureza nestes 4 países já se elevou para mais de 1000.
Mas Moçambique, e sobretudo a região de Sofala são as mais prejudicadas.
Há mais 600.000 desalojadaos sendo desalojados, sendo que 250.000 são crianças, o que complica a situação sociológica dessas pessoas.
Quando antes tinham muito pouco agora já não têm nada.
A paisagem agora se transformou num enorme lago, que está a propiciar a propagação de várias doenças como: a malária, a cólera, entre outras.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) já declarou que esta absurda destruição terá um forte impacto na economia moçambicana.
A cidade da Beira é a segunda maior cidade de Moçambique está praticamente destruída.
E algumas infraestruturas destruidas na região de Sofala como seja o Porto da cidade da Beira, também estão a dificultar as exportações de alguns dos países vizinhos como sejam o Malawi e Zimbabué que utilizavam este porto marítimo para escoar as suas mercadorias através do Oceano Índico.
As Nações Unidas já considerou que as consequências da absurda destruição desta zona de África pelo ciclone Idai como uma das maiores que já ocorreram no hemisfério sul.
A Raia Diplomática quer solidariza-se neste momento de grande consternação como o povo de Moçambique.
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