O famoso relatório Doing Business do Banco Mundial confirma que a Península Ibérica é pouco amiga para fazer negócios.
Se Espanha manteve-se no top 30 do ranking global, todavia Portugal piorou a sua posição passando do 34º lugar do ano passado para o posto 39 deste ano.
Este estudo faz a avaliação de diversas componentes inerentes ao Doing Business tais como: abertura de um negócio, obtenção de crédito, protecção dos investidores minoritários, pagamento de impostos, comércio transfronteiriço, cumprimento de contratos, resolução de insolvências, gestão de licenças de construção, fornecimento de electricidade e registo de propriedades.
Nem tudo é menos positivo para Espanha e para Portugal no que diz respeito ao comércio transfronteiriço, onde ocupam o 1º lugar.
Na realidade esse desempenho não tem tanto a ver com as dinâmicas nacionais, mas sim devido que os países ibéricos estarem integrados no mercado único europeu.
Um dos critérios mais relevantes neste estudo, e que comprova que a Península Ibérica é pouco amiga do Doing Business, é precisamente a abertura de negócios.
Portugal está na posição 63, enquanto Espanha encontra-se numa inacreditável posição, já quase fora do top 100.
O top 10 dos melhores países para fazer negócios são:
Nova Zelândia
Singapura
Hong Kong
Dinamarca
Coreia do Sul
Estados Unidos
Geórgia
Reino Unido
Noruega
Suécia
No lado oposto os países a evitar no Doing Business são:
Somália
Eritreia
Venezuela
Iémen
Líbia
Sudão do Sul
República Centro Africana
República Democrática do Congo
Chade
Timor-Leste
O relatório Doing Business trata-se de um índice que mede a facilidade para fazer negócios nos diversos países.
Este estudo elaborado desde 2004 pelo Banco Mundial centra-se no funcionamento das pequenas e médias empresas de cada país, analisando as leis e regulamentos que influem no seu ciclo de vida empresarial.
Esta investigação anual também tem o objectivo de mostrar as variações no desenvolvimento económico de cada país.
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