Os intervenientes do negócio imobiliário já esfregam as mãos de contentes. Em 2019, o mercado imobiliário possívelmente valeu 34.000 milhões euros.
As contas de 2019 ainda não estão fechadas, pois ainda falta contabilizar as vendas relativas aos terrenos para novas construções ou de edifícios para reabilitar.
Quanto à segmentação do mercado mobiliário português é constituída da seguinte maneira:
– 24.000 milhões euros – venda de casas
– 1.000 milhões euros – venda de imóveis e terrenos para nova construção
– 2,800 milhões euros – venda de edifícios de escritórios ou centros comerciais a investidores
– 6.000 milhões euros – venda de carteiras de activos tóxicos dos bancos
No mercado imobiliário comercial (compra de edifícios de escritórios, centros comerciais e de terrenos para a reabilitação, e até mesmo a compra de activos tóxicos dos bancos) é dominado quase integralmente por estrangeiros.
Por sua vez, a compra de casas ainda tem o predomínio dos cidadãos portugueses.
E ao que parece essa tendência será continuar em 2020, devido à manutenção de taxa de juro baixas, onde a taxa de esforço para os pagamentos das prestações dos empréstimos é menor.
Já a tendência de investimento no mercado imobiliário comercial português passará pela aquisição de imoveis para a residência de estudantes e de seniores. Mas também pela compra de espaços para co-living e co-working.
Mas os imoveis comerciais mais tradicionais continuarão a suscitar interesse por parte dos investidores, como é o caso da compra de centros comerciais, edifícios para escritórios, hotéis ou grande espaços residenciais para arrendamento.
O ano passado, o mercado imobiliário português também deu boas notícias à banca, que vendeu cerca de 6.000 milhões de activos tóxicos (imóveis executados e detidos pelos bancos e empréstimos e hipotecas que não estão a ser pagos).
Nessa “limpeza” o Novo Banco foi a instituição bancária que mais vendeu. Em apenas 2 operações, o Novo Banco vendeu 3,750 milhões de euros de activos tóxicos.
Em 2º lugar ficou a Caixa Geral de Depósitos com 1,300 milhões de euros e o Banco Comercial Português (BCP) vendeu 400 mihões de euros.
A perspectiva para o presente ano continua a ser muito positiva, segundo as agências imobiliárias mais importantes que actuam no mercado imobiliário português.
Por exemplo a Cushman, divulgou que no arranque de 2020, as suas operações valeram cerca de 2.000 milhões de euros.
Be First to Comment